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sexta-feira, 30 de julho de 2010


Capitão Kirk´ fará série baseada no Twitter


´Capitão Kirk´ fará série baseada no Twitter

LOS ANGELES - William Shatner confessou ter problemas com a era digital. Aos 79 anos, ele não usa o Twitter e não consegue lembrar senhas de computador.

Então o que será que o ator - que começou na televisão quando só existia programas ao vivo e se tornou um herói da cultura pop por "Jornada nas Estrelas" há 40 anos - está fazendo na primeira série de TV elaborada a partir de uma conta no Twitter?

"Está além da ironia", disse Shatner na quarta-feira sobre seu papel como um pai extrovertido e politicamente incorreto na série de comédia "$#*! My Dad Says".

"Esse programa será o primeiro a ser construído na era eletrônica. É um milagre eletrônico. É uma série que tem origem na cultura de hoje", disse Shatner a jornalistas durante a promoção do novo programa da rede CBS.

As ironias terminam aí. "$#*! My Dad Says", que estreia na CBS em setembro, é baseado na conta de Twitter iniciada pelo escritor de comédia Justin Halpern em 2003, que capturou a linguagem hostil de seu pai e suas observações agudas.

A conta de Halpern no Twitter, intitulada "Shit My Dad Says" (merdas que meu pai fala), tem 1,4 milhão de seguidores e deu origem a um livro sucesso de vendas de mesmo nome, além de ter inspirado a série de TV da CBS com os mesmos criadores da série vencedora de Emmy "Will & Grace".

Mas palavrões foram proibidos na rede norte-americana, e a CBS codificou o título com "$#*!" (lido "bleep", em inglês), apesar de os produtores garantirem que existe pouca profanação na série de TV em si.

"Eu queria que a série fosse chamada de ´Shit My Dad Says´", disse o ator. "A palavra ´shit´ (merda) está em nossa volta. Não é uma palavra terrível. É uma função natural. Porque estamos sendo cautelosos?".

"$#*! My Dad Says" estreia na CBS no dia 23 de setembro.


Supertempestade em planeta a 150 anos-luz

Supertempestade em planeta a 150 anos-luz
SÃO PAULO – Pela primeira vez, astrônomos conseguiram observar uma tempestade em um exoplaneta – corpo celeste que orbita uma estrela que não o nosso Sol.

Usando o Very Large Telescope, do European Southern Observatory, os pesquisadores da Universidade Leiden University, do Instituto Holandês de Pesquisa Espacial (SRON) e do MIT mediram uma super tempestade a atmosfera do HD209458b.


Este exoplaneta com cerca de 60% a massa de Júpiter orbita uma estrela localizada a 150 anos-luz na direção da Constelação de Pegasus. Ele está muito próximo a ela, apenas 1/20 da distância da Terra para o Sol, e a temperatura em sua superfície passa de 1000º C no lado “dia”.

Como não gira, uma de suas metades esta sempre mais fria – o lado conhecido como noite. Assim como na Terra, as grandes diferenças de temperatura levam à formação de ventos poderosos – e foi exatamente isto o que a equipe mediu no HD209458b.

Ao observar o gás monóxido de carbono, os cientistas notaram que está circulando em alta velocidade do lado quente (dia) para o frio (noite), formando vento a velocidades de 5 mil a 10 mil km/h.

O trabalho, publicado na Nature, mostra também como, pela primeira vez, foi medida a quantidade de carbono na atmosfera de um exoplaneta. Os números mostram que ele é tão rico em carbono como Júpiter e Saturno.

Os instrumentos utilizados são tão apurados que determinam a posição das linhas de monóxido de carbono com uma precisão de uma parte em 10 mil.

Terremotos no espaço podem afetar Terra

NASA
Terremotos no espaço podem afetar Terra

quarta-feira, 16 de junho de 2010


A estrela faminta e sua vítima cozida

wasp12b_595 científica daqueles de classe B. Uma estrela com apetite voraz que vai engolindo tudo o que encontra pelo caminho. Mas não é, é mais do que isso!
O prato do dia (quer dizer, WASP-12b) é o planeta mais quente já descoberto. Ele tem aproximadamente 2.800 graus Celsius, temperatura compatível com as das estrelas mais frias. Isso acontece por que 12b (para os íntimos) está orbitando uma estrela bem parecida com o nosso sol, mas está muito próximo dela. Seu período orbital é de apenas um dia!
Esse planeta tem aproximadamente 1,8 vez o raio de Júpiter e só pode ser gasoso. Na verdade, está justamente na fronteira entre uma estrela e um planeta. Vários astrônomos nem consideram objetos desse tipo como planetas genuínos, mas o problema é que eles também não podem ser acomodados no rol de estrelas.
O fato é que esse planeta está tão perto da sua estrela que, além de super-aquecido, está deformado como uma bola de futebol americano. A força da gravidade da estrela na face que a “enxerga” é maior que a força gravitacional na face oposta do planeta. Isso deforma fortemente o pobre coitado ao ponto de a estrela roubar seu gás.
Esse processo foi proposto em um trabalho teórico no começo do ano e foi confirmado pelo Hubble agora. Usando o espectrógrafo das origens cósmicas, um dos novos equipamentos levados ao Hubble na última missão de reparos, foi possível detectar elementos químicos da atmosfera do planeta – mas fora dele. Ou seja, o Hubble conseguiu observar a nuvem de gás do planeta arrancada pela estrela.
O futuro de 12b não é lá muito promissor, além de estar sendo cozido, está sendo roubado pela sua estrela mãe, como mostra a ilustração acima. Nesse pé, em uns 10 milhões de anos ele já era.

Volume de água na Lua pode ser maior do que se imaginava

  • A descoberta significa que a água é natural do satélite natural da Terra, ou seja, não foi trazida por eventuais asteroides que caíram sobre ela
    A descoberta significa que a água é natural do satélite natural da Terra, ou seja, não foi trazida por eventuais asteroides que caíram sobre ela
Cientistas patrocinados pela da Nasa (agência espacial americana) estimam que o volume de moléculas de água presa em minerais encontrados na Lua pode ser bem maior do que se imaginava.
Pesquisadores do Laboratório de Geofísica da Instituição Carnegie, em Washington, junto com outros cientistas, afirmam que a quantidade de água esteve presente durante a formação da Lua, enquanto o magma quente começou a esfriar e a se cristalizar. A descoberta significa que a água é natural do satélite natural da Terra, em vez de ter sido trazida por asteroides que caíram lá. 
"Durante 40 anos, pensávamos que a Lua fosse seca", afirmou Francis McCubbin, autor do trabalho publicado na edição desta segunda-feira (14) do "Proceedings of the National Academy of Sciences". A equipe analisou compostos presentes em minerais de amostras coletadas pela missão Apollo e um meteorito lunar.
O grupo utilizou testes que detectam elementos na dimensão de partes por bilhão. Eles descobriram que o conteúdo mínimo de água variava de 64 partes para cinco partes por bilhão para cinco partes por milhão. O resultado tem pelo menos dois graus de magnitude a mais que os resultados anteriores, que estimavam uma quantidade inferior a uma parte por bilhão.
Jim Green, diretor de divisão da Nasa em Washington, esclarece que a água referida pelos pesquisadores é encontrada na forma de hidroxil (composto químico representado pelo radical OH).
Os cientistas acreditam que a origem da Lua é o resultado do impacto de um objeto do tamanho de Marte na Terra a cerca de 4,5 bilhões de anos. O impacto colocou uma grande quantidade de material na órbita da Terra, o que teria gerado a Lua. O oceano de magma que se formou em algum ponto do processo de compactação da Lua esfriou e, então, ou a água escapou ou foi preservada como moléculas de hidroxil nos minerais cristalizados.
Estudos anteriores revelaram a evidência de água na superfície e no interior da Lua, a partir da análise de dados coletados pela sonda indiana Chandrayaan-1 e de amostras lunares.

terça-feira, 1 de junho de 2010


Um passo em direção ao teletransporte


O teletransporte sempre foi um assunto que originou diversos debates. Mas a tecnologia que move objetos e pessoas de um ponto a outro é possível, ou não passa de ficção cinematográfica?
Quem nunca se imaginou “pulando” em um piscar de olhos de um lugar diretamente
para outro local sem precisar de qualquer meio de transporte? Com certeza seria muito mais prático ir trabalhar, chegar à escola ou faculdade ou visitar seus familiares. O que é melhor, tudo isso sem o estresse oriundo de engarrafamentos, desgaste físico enquanto dirige longas distâncias e a perda de tempo nesses trajetos.
Em uma perspectiva mais ousada, não seria divertido conhecer outros planetas ou viajar no tempo? Para alguns a ideia do teletransporte é assustadora, mas a maioria das pessoas gostaria de experimentar a comodidade desse tipo de transporte. Em meio a tantas discussões algumas perguntas são inevitáveis: será possível a existência de uma tecnologia com tal funcionalidade? Não seria apenas tema de ficções científicas? Quando poderemos usufruir dela?
Conheça neste apanhado realizado pela Equipe Baixaki mais a fundo o teletransporte, saiba se algum dia ele estará presente no nosso dia a dia e como andam as pesquisas nesse campo. Aperte os cintos, pois vamos viajar em busca de informações!
O mito popular
O teletransporte é encarado como um grande mito popular - todo mundo já ouviu falar, mas pouco se viu até hoje. O grande responsável pela difusão da tecnologia foram os estúdios cinematográficos, através de produções de seriados de televisão, filmes e desenhos animados.
A ideia de mover objetos e seres humanos por longas distâncias não é nova. Uma das primeiras aparições desta tecnologia aconteceu no seriado Star Trek, conhecido no Brasil como Jornada nas Estrelas, na década de 60. Na série a nave USS Enterprise podia enviar seus tripulantes para os planetas em que passavam.
A máquina de teletransporte da Enterprise
Imagem de divulgação: CBS Studios
Os fãs de desenhos animados devem se lembrar de Os Jetsons, uma família do futuro que contava com tecnologias muito avançadas - inimagináveis para a época -, ou então Dragon Ball, no qual uma das habilidades dos poderosos guerreiros é o teletransporte.
Os exemplos não param por aí, ainda existe o Dr, Manhattan da série Watchman, o viajante do tempo Hiro no seriado Heroes, entre outros.
Fatos reais
A ficção é divertida e uma boa forma de entretenimento. Apurando alguns fatos reais, pode-se concluir que o teletransporte é possível, mas estamos bem longe de ter máquinas como a dos viajantes da Enterprise e desenvolver habilidades como as do Goku ou Hiro. Vamos entender melhor como esta tecnologia funciona e quais avanços os pesquisadores vêm obtendo.
Como funcionaria um teletransporte?
O teletransporte é um processo muito mais complexo do que aparenta, pois trabalha em níveis subatômicos. A tecnologia consiste na desmaterialização de um objeto e o envio de suas configurações atômicas para sua rematerialização em outro local. Tal movimentação eliminaria as variáveis espaço e tempo na locomoção de objetos e seres vivos.
Como já observado, as pesquisas estão muito longe de atingir as expectativas oriundas de ficções cinematográficas. Mas o denominado teletransporte quântico tanto é possível que já foi testado.
Átomos, um pequeno impecílio para os pesquisadores
Essa forma de envio de informações utiliza o efeito de entrelaçamento quântico, o qual mantém uma forma de associação entre átomos mesmo depois de separados. Isso significa que, quando uma característica de uma dessas partículas é alterada, a outra sofre reações inversas. Faça o primeiro átomo girar para a esquerda e o segundo virará para a direita, genericamente este é o funcionamento da tecnologia.
O teletransporte quântico deve ter grande utilidade para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação, principalmente no que concerne a velocidade e alcance da troca de dados, como documentos, fotos e vídeo. Tudo indica que poderemos enviar informações para aparelhos a quilômetros de distância! É ou não uma notícia promissora?
Avanços científicos
O conceito de transporte instantâneo só saiu do mundo fictício para a realidade das pesquisas científicas no ano de 1993, quando uma equipe de pesquisa e desenvolvimento da IBM - consolidada empresa de tecnologia -, confirmou a viabilidade do teletransporte quântico.
Aproximadamente cinco anos depois, o envio bem-sucedido de um fóton (partícula que carrega luz e possibilita a existência da força eletromagnética e, consequentemente, de átomos e moléculas) por alguns metros confirmou e colocou em prática a teoria dos pesquisadores da IBM.
O anúncio mais recente foi de um grupo de cientistas chineses em meados do mês de maio de 2010. Segundo o que foi relatado, os testes obtiveram um impressionante resultado: um fóton foi teletransportado por cerca de dezesseis quilômetros em espaço livre e mantinha sua sincronização espacial e de polarização - muito mais que todos os estudos feitos até o momento.
A pesquisa foi publicada na revista Nature Photonics e abre um leque enorme de possibilidades para o desenvolvimento tecnológico de meios de comunicação e troca de informações. Já pensou enviar uma foto para seu amigo no Japão em menos de um segundo?
Trilhões de partículas
Mas o que faz o teletransporte de seres humanos ser tão complexo? São basicamente dois pontos que impedem a aplicação desta tecnologia do homem. A primeira é a quantidade de informações em que o corpo seria destrinchado, seriam trilhões de partículas enviadas de um ponto ao outro.
A quantidade de informações impossibilita o teletransporte humano
Em um segundo momento, e mais problemático, é a reconstrução perfeita dessa quantidade de átomos. Por menor que seja o erro no momento da rematerialização, isso causaria gravíssimos danos físicos ou psicológicos para a pessoa. Como se não bastasse tanta dificuldade, alguns especialistas apresentam o viés de que as características cognitivas (ideias e lembranças, por exemplo) não poderiam ser transportadas dessa maneira.
Por tudo isso se chega à conclusão de que com as pesquisas que foram realizadas até hoje não é garantido que o teletransporte de humanoides esteja algum dia ao nosso alcance.
O que esperar desta tecnologia?
Os cientistas e pesquisadores começam a ter promissores resultados em seus experimentos, o que permite o desenvolvimento de tecnologias de comunicação que devem revolucionar a forma como trocamos informações em breve.
Infelizmente, o teletransporte de seriados e desenhos não está nada perto de nossas capacidades tecnológicas. Entretanto, o desenvolvimento tecnológico já trouxe muitas novidades para a humanidade, ou alguém na década de 60 imaginou que poderia falar com qualquer pessoa do mundo através de um aparelho móvel? Se um dia teremos essa tecnologia no dia a dia, só o tempo revelará.
Enquanto não conseguimos nos teletransportar, o que acha de pelo menos fingir que isso é possível? Então confira no artigo “Gimp: Especial Heroes - Manipulação do espaço-tempo” como modificar fotos para deixá-las como um registro de teletransporte!
Hiro
Imagem de divulgação: Universal Channel
Será que algum dia nós poderemos nos teletransportar? Ou isso não passa de um sonho cinematográfico? Deixe seu comentário e participe!

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Cientistas testam compostos para criar "jardim" em Marte


A instalação de uma base espacial em Marte ainda está longe de acontecer, mas isso não impede cientistas de planejarem o seu jardim. Experiências realizadas no espaço e em condições semelhantes às de Marte simuladas na Terra geraram micro-organismos que podem fertilizar o solo marciano, gerar oxigênio, purificar água e reciclar lixo. Pode-se pensar nessas colônias de compostos orgânicos como os primeiros jardins de Marte.
Karen Olsson-Francis do Instituto de Pesquisa de Ciências Espaciais e Planetárias da Open University em Milton Keynes, Reino Unido, integra uma equipe que submete organismos terrestres a um estresse extremo. O grupo conduziu experiências na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), como parte da missão Biopan VI promovida pela Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês).
A Biopan era uma cápsula que carregava com - entre outras coisas - amostras de rochas do sudoeste da costa da Inglaterra. Ela foi transportada pela nave russa Soyuz para a órbita terrestre baixa em 2007. Uma vez lá, a cápsula expôs seus conteúdos ao vácuo do espaço. Essas rochas inglesas são abrigo para amplo espectro de micróbios, incluindo cianobactérias fotossintéticas.
Quando as amostras de Biopan foram recuperadas, elas tinham resistido dez dias à exposição no espaço. A radiação solar ultravioleta letal tinha sido quase toda filtrada. A equipe descobriu uma cianobactéria nova para a ciência que tinha sobrevivido à viagem.
As experiências não foram criados com jardins espaciais em mente, mas as descobertas deles são relevantes. Os altos níveis de radiação ultravioleta em Marte esterilizam qualquer coisa deixada na superfície. Então, os jardins espaciais precisariam da proteção de estufas especiais.
"Os experimentos demonstraram que podemos usar a órbita terrestre baixa para selecionar organismos resistentes que possam ser usados em aplicações espaciais", explica Karen.
Rochas postas em órbita também fornecem apoio para a hipótese de que células vivas podem ser transportadas pelo espaço em meteoritos. Impactos de meteoros num planeta podem lançar fragmentos de rochas contendo micro-organismos - o que teria acontecido na Terra há bilhões de anos, segundo algumas teorias. Se estes organismos podem sobreviver ao vácuo do espaço, eles terão também como crescer de novo, caso cheguem a um planeta árido com condições favoráveis - o que seria o caso de Marte.
Os organismos nos jardins marcianos planejados vão, obviamente, ser transportados por uma nave espacial. As cianobactérias realizam a fotossíntese, o que as transforma em boas candidatas para uso em missões espaciais de longo prazo ou em postos avançados no espaço. Por essa razão, as cianobactérias são parte de um sistema sendo criado pela ESA para reciclar resíduos humanos, transformando-os em água, oxigênio e nutrientes para uso de colonos marcianos.
Marte reúne algumas condições que deixam estes cientistas otimistas. No equador marciano, no meio do verão, a temperatura pode chegar a 20 graus Celsius, e a atmosfera tem 95% de dióxido de carbono na sua composição, um requisito essencial para organismos que fazem a fotossíntese ¿ basta lembrar que as plantas transformam o CO2 em oxigênio. Mas faltando um ingrediente fundamental para um jardim em Marte: o solo.
O primeiro jardineiro em Marte poderia derramar fertilizantes em rochas marcianas. Experiências usando rochas da Antártica mostraram que plantas podem crescer dessa forma. No prazo mais longo, contudo, é preciso encontrar um jeito de transformar o basalto vulcânico, que forma a maior parte do solo marciano, em uma superfície que sustente plantas.
"Bactérias que se alimentam de basalto poderiam ser a resposta", sugere Paul Wilkinson, da Open University. "Os verdadeiros reis do processamento de rochas são os líquens."
Líquens que colonizam rochas estavam entre os organismos que sobreviveram à exposição espacial na experiência Biopan.
Os astrobiólogos falam seriamente em criar condições semelhantes às da Terra em Marte. Aos poucos, surgem os elementos de um projeto inicial para os primeiros colonos. Sob uma estufa pressurizada e povoada por micro-organismos que vão fornecer oxigênio e alimento, além de transformar rochas marcianas em solo fértil, o primeiro jardim alienígena não está tão distante quanto parece.
No Centro Espacial John F. Kennedy, no dia 15 de abril, o presidente Barack Obama reafirmou a intenção americana de enviar humanos a Marte ainda neste século. Para isso, os jardins marcianos vão ser fundamentais.

Unesp lança jogo de computador para 


para ensinar física quântica


Micronave tem que capturar partículas menores do que um átomo.

Game é distribuído gratuitamente e roda em Windows, Linux ou Mac.


Entender como funcionam as menores partículas conhecidas pela ciência ficou mais fácil a partir desta segunda-feira (10). A Universidade Estadual Paulista (Unesp) acaba de lançar um jogo para que jovens aprendam as bases da física quântica.
Jogo da UnespUsando uma nave espacial microscópica, o jogador recebe uma missão relacionada a partículas elementares. Na primeira fase, por exemplo, a nave deve capturar e identificar múons e quarks para identificação. O jogo, batizado de 'Spracegame', é grátis. Baseado na linguagem Java, ele pode rodar em computadores com Windows, Linux ou Mac. (Foto: Reprodução)
O jogo foi criado pelo Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace, na sigla em inglês), um dos grupos de cientistas brasileiros responsáveis por interpretar os dados gerados pelo acelerador gigante de partículas LHC, na Europa.
Com o jogo, o Sprace pretende popularizar as teorias mais modernas sobre as partículas muito menores do que um átomo, que são analisadas dentro do LHC.


quinta-feira, 6 de maio de 2010


Japão enviará nave movida à energia solar para Vênus


O uso da energia solar para mover aviões, barcos, carros, vem sendo cada vez mais testada por especialistas e aventureiros. Não há dúvida de que esse tipo de energia limpa pode substituir os combustíveis que estamos acostumados.
Nave solar Ikarus
O Japão saiu na frente ao preparar o lançamento de uma nave não tripulada movida à energia do Sol, que irá partir rumo ao planeta Vênus.
Quando a nave estiver no espaço, logo após o seu lançamento, a cabine em formato de cilindro irá se separar do foguete e girar até 20 vezes por minuto. Esse movimento irá expandir e abrir suas velas ou braços, extremamente finos. A nave funcionará então, como um grande veleiro deslizando no espaço. Ela será empurrada pelas partículas solares, além de ter células que aproveitarão a energia solar.
O projeto da Agência Espacial Japonesa (Jaxa) é para uma missão de seis meses até Vênus e posteriormente, Júpiter será o outro destino.
A nave foi batizada de Ikarus (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation of the Sun) fazendo referência ao personagem da mitologia grega, Ícaro. Ele morreu ao tentar escapar da Ilha de Creta quando voou próximo demais do Sol usando asas de pena e cera construídas por seu pai, Dédalo.
O lançamento de Ikarus está previsto para o dia 18 de maio a partir do Centro Espacial Tanegashimano, na ilha de mesmo nome, no Japão. Todo o projeto custará cerca de US$50 milhões.

Terra
A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que a tecnologia solar deva gerar 3 mil gigawatts de energia até 2050. Ela irá responder por 11% de toda a eletricidade do mundo. As projeções superam dados anteriores da IEA, que falavam em 1.600 gigawatts de eletricidade por ano no mesmo período.

Foto: Concepção artística mostrando a nave japonesa Ikarus que viajará para Vênus utilizando a energia solar. Seu lançamento está previsto para o dia 18 de maio. Crédito: JAXA.
http://www.apolo11. com/spacenews. php?posic= dat_20100505- 073106.inc


Viagens podem contaminar Marte com micróbios da Terra



Na região de Tharsis, em Marte, nuvens de gelo são comuns, diz a Nasa Foto: Nasa/Divulgação
Cientistas afirmam que micróbios da Terra podem contaminar a busca por vida em Marte



Bactérias normalmente encontradas em espaçonaves podem ser capazes de sobreviver no áspero ambiente de Marte e contaminar o planeta vizinho com vida da Terra, de acordo com pesquisa publicada na edição de abril do jornal Applied and Environmental Microbiology. As informações são da Associação Americana de Microbiologia.
Encontrar vida em Marte continua sendo um objetivo declarado da Nasa - a agência espacial americana - e dos institutos de Astrobiologia. Para evitar o ambiente do planeta, as espaçonaves e equipamentos estão sendo esterilizados para evitar contaminação do ambiente. Contudo, estudos recentes indicam que, apesar da limpeza, diversas comunidades de micro-organismos sobrevivem nas espaçonaves.
As pesquisas afirmam que o ato de tentar esterilizar os equipamentos que vão ao espaço faz com que apenas os micro-organismo mais resistentes e mais capacitados à adaptação sobrevivam ao processo. Cientistas da Universidade da Flórida reproduziram o ambiente de Marte e durante uma semana estudaram a Escherichia coli, bactéria que pode contaminar espaçonaves. Os pesquisadores observaram que a bactéria poderia sobreviver, mas não crescer na superfície do planeta se fosse protegida dos raios UV por apenas finas camadas de poeira ou em locais escondidos da espaçonace.
"Se um micro-organismo pode sobreviver em um longo período em Marte, então as explorações passadas e futuras de Marte podem providenciar o inóculo microbial para semear Marte com vida terrestre, dizem os pesquisadores. "Contudo, a diversidade de espécies precisa ser estudada para caracterizar seu potencial para sobrevivência em um longo período em Marte", afirmam.





Hawking diz acreditar em possibilidade de viagem para o futuro







O cientista britânico Stephen Hawking enxerga a possibilidade de que o ser humano terá a capacidade de construir uma nave espacial tão veloz que permitirá viajar no tempo e avançar várias gerações no futuro.
O professor expõe esta teoria no documentário "O Universo de Stephen Hawking", que será transmitido neste domingo pelo canal "Discovery Channel", informa hoje o jornal "The Sunday Telegraph".
Segundo Hawking, viajar para o futuro seria possível com base nas teorias da relatividade de Albert Einstein, segundo as quais o ritmo do tempo dos objetos se desacelera à medida que eles próprios são acelerados no espaço.
Para automóveis e aviões, este efeito é imperceptível, mas a nave espacial idealizada por Hawking estaria totalmente exposta ao fenômeno devido a sua grande velocidade.
De acordo com o antecipado pelo jornal, Hawking explica no programa que essa nave poderia chegar, em teoria, a uma velocidade de um bilhão de quilômetros por hora. Por isso, deveria ser construída em uma escala gigantesca simplesmente para poder transportar todo o combustível necessário.
"(A nave) levaria seis anos em potência máxima para alcançar essa velocidade. Depois dos dois primeiros anos, alcançaria a metade da velocidade da luz e estaria bastante longe do sistema solar. Após outros dois anos, chegaria a 90% da velocidade da luz", afirma Hawking na série.
Dois anos após funcionar em potência máxima, a nave alcançaria sua velocidade mais alta, 98% da velocidade da luz, "e cada dia na nave seria um ano na Terra", sustenta o cientista.
"A essas velocidades, uma viagem ao final da galáxia levaria 80 anos para quem estivesse a bordo", acrescenta, segundo o jornal.
No entanto, o cientista, que reconhece ter perdido sua anterior "cautela" no momento de comentar temas considerados ''heresias'' na comunidade científica, disse não acreditar na possibilidade de viajar ao passado, nem por meio de "buracos" ou "atalhos" entre diferentes partes do universo.
A teoria indica que estes buracos ou atalhos existem, mas apenas em escala quântica - são menores que um átomo. Por isso, o desafio inicialmente seria aumentá-los para escala humana.
Hawking despreza a teoria de viajar ao passado porque criaria um paradoxo científico.
"Este tipo de máquina do tempo violaria a lei fundamental de que a causa deve existir antes do efeito. Eu acho que as coisas não podem tornar-se impossíveis para si mesmas. Por isso, não será possível viajar ao passado", argumenta o cientista.

Imagem mostra "ponta do iceberg" de agrupamento de galáxias


O agrupamento de estrelas, que aparece como uma séries de luz amareladas, pode ser visto entre centro da imagem e a parte inferior esquerda Foto: ESO/Divulgação
O agrupamento de estrelas, que aparece como uma séries de luz amareladas, pode ser visto entre centro da imagem e a parte inferior esquerda

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira uma imagem de campo largo que registrou milhares de galáxias, inclusive um grupo massivo de galáxias conhecido como Abell 315. De acordo com o observatório, o que pode ser visto desse agrupamento é apenas a "ponta do iceberg", já que ele, assim como a maioria dos grupos de galáxias, seria dominado por matéria negra em sua formação. A imagem foi captada pelo observatório La Silla, no Chile, que é administrado pelo ESO.
Segundo o observatório, a luz de alguns desses conglomerados de estrelas viajou 8 bilhões de anos até chegar a nós. O ESO afirma que quando olhamos para o céu a olho nu podemos notar apenas as estrelas da Via Láctea e alguns de suas vizinhas mais próximas. Galáxias mais distantes brilham muito fraco para sem percebidas pelo olho humano, mas, se pudéssemos vê-las, elas literalmente cobririam o céu.
A imagem divulgada pelo ESO mostra um campo grande que passou por uma longa exposição para poder mostrar milhares de galáxias que enchem o céu em uma área que, do nosso ponto de vista, seria equivalente ao tamanho da lua cheia.
Algumas galáxias estão relativamente próximas, o suficiente para distinguirmos seus braços em espiral ou halos elípticos - principalmente na área superior da imagem. As menores, que parecem apenas com gotículas, ou pontos, estão a uma distância de 8 bilhões de anos-luz.
O agrupamento de galáxias pode ser visto da região central descendo até um pouco para esquerda e abaixo, onde podem ser vistas diversas luzes amareladas, a dois bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Cetus.
O ESO explica ainda essas galáxias são mantidas unidas pela gravidade para formar esses agrupamentos, que por sua vez são as maiores estruturas conhecidas no universo. A parte visível das galáxias contribui com apenas 10% da massa desses agrupamentos, o gás quente que fica entre elas contribui com mais 10% e os 80% restantes seriam de matéria negra.
Apesar de não poder ser vista, os especialistas afirmam que a presença da matéria negra é revelada pelo efeito gravitacional, que atua na luz de galáxias que estão atrás do agrupamento, como se fosse um vidro gigantesco, e faz com que elas pareçam distorcidas aos serem observadas. É por causa dessa distorção que os astrônomos conseguem deduzir qual é a massa desses grupos de galáxias, mesmo que a maior parte da massa seja invisível.



Nasa lança cápsula Orion para testar sistema de segurança




legenda Foto: AP



A cápsula Orion é lançada na base militar do Novo MéxicoFoto: AP

A agência Espacial Americana, Nasa, lançou nesta quinta-feira a cápsula espacial tripulada Orion desde a base militar White Sands Missile Range, no Novo México, nos EUA. A Nasa informa que o lançamento foi realizado para testar o 'sistema de aborto da missão' da nave em caso de falhas na segurança na plataforma ou no próprio lançamento.
De acordo com a agência AP, com este sistema, os astronautas serão lançados na cápsula de segurança em emergências como incêndio ou pane elétrica.
A Orion foi projetada inicialmente para levar o homem de volta à Lua, mas em fevereiro deste ano, o presidente Barack Obama desviou o orçamento desse projeto em benefício das pesquisas em novas tecnologias espaciais.






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