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quarta-feira, 3 de março de 2010




Olha o Anjo....!!!!!!

Pessoalmente, sinto maior proximidade com os;
anjos do que com uma ancestralidade que remonta a
um passado pré-histórico no qual se concebe a
origem da vida no lodo. E tu?
Quaisquer que sejam os fatos com relação à hereditariedade humana,
uma pessoa com integridade pode perceber um
potencial que transcende as condições terrenas.
De onde vem essa percepção? Certamente tem um
impacto imediato maior do que especulações
concernentes a uma ameba ancestral. Seria menos
científico darmos ouvidos a essa voz intuitiva,
do que ao processo laborioso do pensamento humano
buscando contradições especulativas de evidências
circunstanciais?
                              
O que é o homem? A triste conseqüência de chances
insensatas? O mais complexo dos organismos e,
portanto, a forma mais desenvolvida de vida que
misteriosamente evoluiu da matéria viva mais
elementar? Ou poderá ser que sua origem provém de
uma instância mais elevada ao invés de uma
inferior? Que tal olhar para cima em busca da
resposta, ao invés de para baixo?
                              
O que seria olhar para cima? Bem, para baixo,
neste contexto, encontramos um passado ancestral.
Seria em direção ao que parecem ser derivações
terrestres. Esta perspectiva nos leva a ver uma
corrente de eventos com origem no vasto abismo do
passado em direção ao sempre desconhecido futuro.
                              
                              
A visão que se orienta para baixo é sustentada
pela eterna aquisição de conhecimento sobre os
fenômenos do mundo sob uma perspectiva temporal.
A visão para cima, pelo contrário, nos faz
lembrar a natureza eterna do momento presente e a
causa maior do que existe nele. Tal causa
presente será proclamada pelo sentido que temos
do potencial transcendente dentro de nós: "Eu sou
uma pessoa que aspira aos anjos! Posso não ter
realizado todo meu potencial, mas sei que
inerentemente está aqui para ser realizado".
                              
Dispendemos tanta atenção com a aparência das
coisas, com os prazeres e dores, com a
experiência do passado e as expectativas do
futuro - em outras palavras, com aquilo que está
abaixo - que o anjo transcendente desaparece de
nossa visão. "Isso não existe!" diz a mente
cética. Finalmente a pessoa se encontrará morta
por dentro quando tiver perdido consciência do
potencial de grandeza - seu sentido de afinidade
com os anjos. Será alguma surpresa que tal pessoa
acaba voltando ao pó onde encontra um sentido de
afinidade? Que desolação! Que traição de si
mesmo!

Todavia, quase todos os seres humanos vivenciam
uma força tendenciosa que os leva a uma violação
de sua integridade. A ciência assim ensina.
Acredite somente naquilo que se pode ver, tocar e
medir. Aqui está o verdadeiro mundo, os
verdadeiros valores; olha para baixo e irás para
cima. Que ridículo!
                              
Mas o anjo está presente, envolvendo tudo que é
de real valor na vivência humana. Tais valores
não podem ser herdados ou adquiridos do mundo. Só
podem advir de uma instância superior. Quando um
individuo é a expressão do anjo em si mesmo, ele
sabe seu próprio valor e valoriza o mundo onde
vive. Seu viver provém de uma fonte mais elevada
do que ele mesmo, por isso promove uma
transformação nas coisas menos elevadas. Esta é a
forma criativa da arte de viver. Aqui se encontra
a felicidade. Olha para o anjo!
                              
A aparente origem da minha identidade terrena me
escraviza. Se isso é tudo o que posso ser, que
desesperança me assola! Não sou nada mais do que
uma bagatela do acaso capcioso. Olha para o anjo!
Alto e claro ouço o convite silencioso - uma
irresistível compulsão de ir além da
ancestralidade e circunstancialidade terrenas.
Olha para o anjo!
                              
Quem é o anjo? E onde está? O preconceito cego
insiste em negar tal existência. Mas, aqui, a
visão para cima confirma sua presença. O anjo
está exatamente onde estou. Logo não serei eu o
anjo, mais do que um mero corpo dedicado a esse
processo curto e enfadonho de uma vida mortal?
                               
O homem é feito pouco abaixo dos anjos para que
eles possam andar sobre a terra em forma humana.
Esse anjo, que sou, nessa forma humana. Façamos
com que essa forma viva proclame a verdade, não
mais subjugada e obediente à decomposição. Eu sou
o anjo. Minha origem está acima. De onde vens?
                              
Serias tu mero pó da terra? Ou serias o anjo
presente na terra num corpo feito de carne?
Deverá a tua hereditariedade ditar teu aparente
valor ou desvalor? Ou será o teu verdadeiro
propósito inerente ao anjo? Tu vens de cima ou de
baixo?
                              
Se insistes que tua origem é a de baixo, então
teu destino é a morte. Do pó vieste, ao pó
tornarás. Quando sabes que tua origem é superior,
então estarás vivo para todo o sempre. Corpos
preenchidos pela consciência, o que chamamos de
homem, são feitos pouco abaixo dos anjos. Sem o
anjo o homem é pó. O anjo é a vida do homem.
Negar o anjo é a morte. Expressar o caráter do
anjo é a vida.




 Aquilo que expressas,
sabes: morte
abaixo; vida acima. De onde vens?

Maya Bei - 19/12/1999




Um comentário:

Norma Villares disse...

Olá Pi
Tudo bem, vi a propaganda de seu blo e adicionei você. Estou seguindo-a.
Depois volto aqui pra ler, tá.
abraço sublime

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